Lição 6 - Sinais de Alteração/ As Colcheias: subdividindo com pausas
Lição 6
Sinais de Alteração: Sustenido, Bemol e Bequadro
CONCEITOS TEÓRICOS
Pela escala modelo de Dó Maior, que vimos na lição passada, percebemos que as notas que a compõem são equivalentes às teclas da parte de baixo do teclado. Mas e as teclas da parte de cima?
Nós usamos sinais que podem modificar a entoação das notas musicais. São os chamados Sinais de Alteração. Veremos três principais:
O Sustenido (♯) eleva a entoação em um semitom (ou meio tom), não confunda com a hashtag das redes sociais;
O Bemol (♭) abaixa a entoação em um semitom;
E
o Bequadro
(♮) faz voltar a entoação natural.
Esses sinais são colocados do lado esquerdo da nota a ser alterada.
Com isso entendemos que quando vamos da nota mais grave para uma mais aguda, usamos o sustenido (♯) para elevar a nota. Quando vamos da nota mais aguda para a mais grave, usamos o bemol (♭) para abaixar a nota. O bequadro (♮) põe as coisas onde estavam.
ATENÇÃO!
Quando uma nota recebe uma alteração, todas as notas repetidas naquele mesmo compasso também serão alteradas sem a necessidade de repetir o sinal.
Quando tivermos dentro do mesmo compasso notas com nomes iguais mas em oitavas diferentes, precisamos sinalizar as duas para que a alteração afete as duas notas.
Os semitons podem ser classificados em Diatônicos e Cromáticos.
O semitom diatônico é formado por notas de nomes e sons diferentes.
Fica fácil entender quando pensamos que são duas notas vizinhas e, quando escritas na partitura, uma estará na linha e outra no espaço; ou uma no espaço e a outra na linha.
Quais são as notas no exemplo abaixo?
Depois que identificá-las, toque no teclado e cante junto.
Semitons Diatônicos |
As notas que formam um semitom cromático virão grafadas na partitura na mesma linha ou no mesmo espaço.
Quais são as notas do exemplo abaixo?
Depois que identificá-las, toque no teclado e cante.
Semitons Cromáticos |
Alguns teclados, podem vir marcados com dois nomes diferentes para uma mesma tecla. Com isso temos notas que, embora tenham nomes diferentes, possuem o mesmo som.
Mas basicamente, todas as teclas do teclado podem ter dois nomes com o mesmo som. É
o que chamamos de Enarmonia. As notas enarmônicas são notas que têm a mesma altura e nomes diferentes e, nos teclados de percussão, essas notas serão tocadas na mesma tecla.
Quais são as notas do exemplo abaixo?
Notas Enarmônicas |
TÉCNICA
No vídeo:
Misturando os movimentos com colcheias em dois andamentos
Vamos Tocar!
Na Caixa 🥁
Nesse exercício, pulsando em colcheias, tocaremos cada compasso com uma das mãos.
D= mão direita e E= mão esquerda.
Ex. 1
LEITURA
Colcheias – Agora vamos explorar mais as colcheias e suas pausas.
Vamos Tocar!!
Na Caixa 🥁
Lembrando que nos áudios haverá a contagem do metrônomo e a silabação antes do exercício.
Ainda usaremos uma mão a cada repetição com Full Strokes.
Ex. 2
Ex. 3
No áudio, o exercício será executado quatro vezes. A sugestão é que a cada repetição você use uma das mãos.
Ex. 4
No áudio, o exercício será executado quatro vezes. A sugestão dessa vez é que você faça duas repetições com cada mão. Feito isso, teste as suas próprias combinações.
Ex. 5
Lembre-se: O ato de subdividir os tempos nos ajudará na precisão do que tivermos para tocar.
No Teclado 🎹
No vídeo:
Como localizar os sinais de alteração no teclado
Os exercícios 6, 7 e 8
As mesmas divisões rítmicas de leitura para caixa serão utilizadas aqui no teclado e seguindo a mesma lógica: uma mão apenas em cada repetição utilizando sempre Full Strokes.
Dica: Antes tocar procure a nota com a alteração.
Nos áudios só haverá a contagem do metrônomo. Pulse
a subdivisão com Ti Ta em voz alta.
Ex. 6
Ex. 7
Ex.8 – Atenção para a repetição
Ex. 9
Persevere! 👊
Lição 5
Página Inicial
Lição 7
Bibliografia
MED, Bohumil. Teoria da Música: Vade Mecum de teoria musical. 5ª edição. Brasília, DF: Musimed, 2017.
CARDOSO, Belmira e MASCARENHAS, Mário. Curso Completo de Teoria Musical e Solfejo. 14ª edição. São Paulo: Irmãos Vitale, 1996.
LACERDA, Osvaldo. Compendio de Teoria Elementar da Música. 4ª edição. São Paulo: Musicália S/A, 1967.
COTRIM, Gilberto Vieira. TDEM-2: Trabalho dirigido de educação musical. 11ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. 1º grau, 2º volume.
ROCCA, Edgar Nunes. Método Completo de Bateria. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Música, 1986. Volume 2
ROCCA, Edgar Nunes. O Ritmo Pelas Subdivisões. Rio de Janeiro: Groove, 1992. Volume 1.
COSTA, Eliseu Moreira. Material Didático e Metodologias não publicadas.